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Tudo sobre vendas em marketplaces

Você com certeza conhece alguma loja virtual que vende de tudo, desde roupa até eletrodoméstico, livro, artigo para decoração e muito mais.

Já pensou em ter seus produtos expostos nessa grande vitrine? Pois saiba que muitos pequenos e médios negócios já estão fazendo isso!

Os marketplaces são como shoppings virtuais, ou seja, dentro de um único site, existem várias lojas diferentes vendendo seus produtos.

A venda nesse tipo de e-commerce é conhecida pelos baixos custos que oferecem aos revendedores, o que pode ser uma boa opção para quem está começando com as vendas online.

Existem marketplaces voltados para vendas de produtos e outros para serviços. Alguns trabalham com nichos específicos, ou seja, se enfocam em produtos ou serviços segmentados.

imagem ilustrativa tipos de marketplaces


Entre os marketplaces de produtos mais conhecidos no Brasil estão a Americanas.com, o Mercado Livre  e a Amazon

Já entre os marketplaces para venda de serviços estão 99freelas, onde pessoas podem oferecer seus trabalhos nas áreas de comunicação, advocacia, administração e contabilidade. 

Getninjas, onde profissionais de diferentes áreas como serviços domésticos, saúde e reformas, entre outros, encontram uma vitrine para vender seu trabalho.  

Já alguns exemplos de marketplaces segmentados estão a Netshoes, especializada em artigos esportivos,  a Elo7, que vende produtos artesanais e  a estante virtual que, como o próprio nome diz, é um marketplace para quem vende livros. 

Que diferenças existem entre um marketplace e outro?

Geralmente esse tipo de e-commerce oferece visibilidade às lojas afiliadas em troca de uma comissão por vendas. O que pode variar é exatamente o valor desta comissão.

Em alguns casos, como do Elo7, essa porcentagem varia de 12 a 18%, dependendo do tipo de anúncio cadastrado. Já no B2W Marketplace, o investimento dos lojistas é 16% de comissão. 

Em alguns casos, além comissão se paga um valor por produto vendido, que é o caso da Amazon, que estipula um porcentual de acordo com o tipo de produto e um valor por venda por unidade.

Existem também opções gratuitas, por exemplo o  Mercado Livre, que oferece um tipo de anúncio grátis, mas  que oferece  menos visibilidade que os pagos.

Outro ponto de diferenciação são as exigências, ou seja, aquilo que o marketplace determina como requisitos para que um lojista se afilie. 

No  caso do Magazine Luiza, por exemplo, é necessário ter um CNPJ, com no mínimo três meses de abertura. Já para vender na Amazon, o lojista pode se cadastrar com um CPF, ou seja, nao é necessário ter um CNPJ. 

Outras exigências também podem variar, por exemplo, a emissão de nota fiscal eletrônica é exigida pelo Magazine Luiza aos seus lojistas.    

Outros marketplaces não exigem isso, mas a grande maioria prefere trabalhar com CNPJ pela questão da nota fiscal.

Como saber se esse negócio é para mim?

Para saber se esse tipo de negócio é para você, considere algumas vantagens de vender em um marketplace.

imagem ilustrativa vantagens de vender em marketplaces
  • Maior visibilidade, seus produtos estarão em uma grande vitrine.
  • Menor esforço de prospecção de clientes. Uma vantagem principalmente para quem está começando.
  • Contar com uma plataforma validada para vendas. Você não tem que se preocupar com temas técnicos e qualquer problema que tenha poderá contar com suporte do parceiro.

Já algumas desvantagens são:

imagem ilustrativa desvantagens de vender em marketplaces
  • Margem de lucro pode ser reduzida. O fato de você pagar comissão pelas suas vendas deve ser bem analisado, já que implica em uma redução da sua margem.
  • Lidar com a concorrência no mesmo espaço. Outros lojistas podem oferecer produtos iguais ou similares aos seus, inclusive com preços mais baixos.

Como escolher o melhor marketplace para seu negócio?

Na hora de escolher com qual (ou quais) marketplaces você vai trabalhar, é preciso considerar alguns pontos.

dicas para escolher o melhor marketplace para seu negócio - imagem1

  • Compare o custo de operação que você terá com diferentes marketplaces do mercado. É importante, dedicar um tempo para esta análise e não escolher aleatoriamente.
  • Atribua uma pontuação aos benefícios que cada um oferece, como os serviços logísticos e a reputação.
  • Considere o perfil do público daquele parceiro. É fundamental que haja afinidade entre o marketplace e a sua buyer persona ou cliente ideal.

Quer saber quem é a sua buyer persona ou cliente ideal? Descubra aqui!

Ótimo! Você chegou à conclusão que esse negócio é para você. Então, tenha em conta alguns cuidados para construir uma relação comercial saudável com esse parceiro:

dicas para escolher o melhor marketplace para seu negócio - imagem2


  • Não deixe seu negócio dependente de um único canal de vendas, afinal, aquele site é de um terceiro, que pode fechar a qualquer momento ou mudar as regras do jogo, sem aviso prévio. E aí? O que você vai fazer com seu negócio?
  • Um marketplace deve contribuir no máximo com 30% do faturamento do seu negócio. Uma participação superior pode deixar seu negócio em uma posição muito vulnerável, de muita dependência econômica em relação a esse parceiro.
  • Tenha claro todos os custos relacionados como devoluções, trocas e desistências, processamento financeiro, custos legais etc. Isso deve ser considerado na hora de definir o lucro real que você está obtendo com as suas vendas.


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